A polêmica envolvendo Lexa e MC Guimê ganhou mais um capítulo nesta semana. A empresária Márcia Pessoa, antiga proprietária da mansão em Alphaville que está
no centro da disputa judicial, decidiu romper o silêncio e rebater publicamente as acusações feitas pelo casal de artistas. Em vídeo enviado com exclusividade ao portal Paparazzi Brasil, ela negou ter dificultado acordos e afirmou ter sido vítima de calúnia e difamação, o que teria provocado sérios danos à sua saúde.

A origem da disputa: dívida milionária

Segundo documentos judiciais, a briga remonta a 2017, quando, de acordo com Márcia, os pagamentos da mansão foram interrompidos. O imóvel, avaliado inicialmente em R$ 2,2 milhões,
tem uma dívida pendente de R$ 777 mil, valor que já ultrapassa R$ 2,9 milhões com juros e correções. A Justiça determinou que entidades como ECAD, ABRAMUS e gravadoras informem os
rendimentos dos artistas, visando possível penhora de bens relacionados a direitos autorais, imagem e shows.

A resposta da empresária

“Quem dá golpe é quem não paga”, afirmou Márcia, rebatendo diretamente os vídeos de Guimê nas redes sociais. Segundo ela, as acusações públicas
afetaram gravemente sua saúde mental e física, resultando em um afastamento de dois meses do trabalho por recomendação médica. Ela também critica o uso do termo “golpe”
pelo cantor:

“Em que momento você comprovou que houve golpe? Você tem alguma prova, alguma sentença judicial que comprove isso? Você não tem”, questiona.

Lexa é responsabilizada no processo

Márcia destaca que há provas anexadas no processo que comprovam a convivência de Lexa no imóvel desde sua aquisição, e que o regime de bens adotado pelo casal —
comunhão universal — justifica a inclusão da cantora na ação judicial.

“Foi o Judiciário que condenou, com base em provas. Lexa morou na casa, usou, gravou vídeos dizendo que era dela. Isso está nos autos”, afirma.

Negociação frustrada e proposta “vexatória”

A empresária contesta as alegações de que estaria dificultando um acordo e afirma que só recebeu uma proposta, a qual considerou “inaceitável”:

“Vamos supor que você deve R$ 10, mas oferece pagar R$ 1 após 6 anos vivendo sem pagar nada. Isso não é acordo, é falta de respeito.”

Posição financeira e apelo ao diálogo

Márcia também enfatiza que sua situação financeira está regularizada e que, ao contrário das insinuações, ela tem créditos a receber, inclusive
de pensão alimentícia. Ela conclui com um apelo direto aos artistas para que busquem o diálogo de forma pessoal:

“Espero que vocês tenham discernimento e me contatem diretamente. Os seus representantes não estão sendo eficazes. Estão, na verdade, agravando a dívida.”

Desfecho esperado

Márcia encerra sua declaração relembrando que a mansão representa 24 anos de trabalho árduo e espera que o impasse seja resolvido com justiça e equilíbrio:

“Essa casa é fruto de uma vida inteira. Seria ideal encerrar isso de forma justa para todos. Não está afetando apenas a carreira de vocês, mas a minha vida pessoal.”

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