
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que ficou satisfeito com o relatório apresentado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais, mantendo o núcleo da proposta enviada pelo governo Lula,
mas com ajustes que beneficiam ainda mais contribuintes.
“Eu gostei. Acho que vai ser bem recebido e cumpre os objetivos da reforma da renda”, declarou Haddad em entrevista ao portal Paparazzi Brasil nesta terça-feira (15/7), na entrada do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em Brasília.
O que muda na proposta?
Na versão anterior, enviada pelo governo, a faixa de isenção se mantinha até R$ 5 mil, enquanto aqueles que ganhavam entre R$ 5 mil e R$ 7 mil teriam redução parcial
do IR. Agora, o relatório de Lira eleva a faixa de redução parcial de R$ 7.000 para R$ 7.350, beneficiando cerca de 500 mil pessoas a mais.
Segundo Arthur Lira, a medida será bem recebida pela sociedade:
“Esse número, de R$ 350 a mais, vai beneficiar mais 500 mil pessoas.”
Por que isso é importante?
- A ampliação da isenção reduz a carga tributária de quem recebe salários médios no Brasil, garantindo alívio
no orçamento das famílias. - Ajuda a injetar mais recursos na economia interna ao aumentar o poder de compra.
- Está alinhada aos objetivos de justiça fiscal defendidos por Haddad e pelo governo Lula.
Próximos passos
O relatório de Arthur Lira foi alvo de pedido de vista coletiva e está previsto para votação nesta terça-feira (15/7). Após análise na comissão, o texto
seguirá para votação no plenário assim que o recesso legislativo terminar, com expectativa de aprovação rápida.
Impacto no bolso do brasileiro
A medida permitirá que mais trabalhadores passem a não pagar Imposto de Renda ou paguem valores reduzidos, o que é especialmente importante em um
cenário de alta de preços e busca por maior equilíbrio fiscal.
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