
A guerra entre Rússia e Ucrânia atingiu um novo patamar de destruição e tensão internacional. Na madrugada desta quarta-feira (9), a Ucrânia foi alvo
do que o presidente Volodymyr Zelensky classificou como o "maior ataque com drones da guerra". Segundo o Exército ucraniano, foram lançados 728 drones e 13 mísseis balísticos, totalizando
741 projéteis. Oito pessoas morreram na região de Donetsk, e outras ficaram feridas em diversas partes do país.
Ataque em Massa e Alvo Estratégico
A cidade de Lutsk, no noroeste ucraniano, foi o principal alvo da ofensiva, embora outras 10 regiões tenham sido atingidas. Entre elas, destacam-se Dnipro, Zhytomyr, Kiev, Kharkiv e Sumy, com danos à infraestrutura e à população civil. Os sistemas de defesa da Ucrânia conseguiram abater 718 drones e 7 mísseis, evitando um número ainda maior de vítimas.
Reação de Zelensky e Apelo Internacional
Zelensky chamou o ataque de "maciço e revelador", reforçando seu pedido à comunidade internacional por novas sanções contra a Rússia. O presidente defende a restrição ao petróleo russo e maior pressão sobre países que ainda
compram o combustível, financiando, segundo ele, a "máquina de guerra de Moscou".
“É preciso aplicar uma pressão que obrigue a Rússia a pensar em acabar com a guerra, não em lançar novos ataques”, afirmou Zelensky em pronunciamento
oficial.
Escalada da Guerra e Bombardeios Anteriores
O novo bombardeio acontece poucos dias após outro ataque recorde: na sexta-feira (4), foram lançados 539 drones e 11 mísseis sobre Kiev. A capital ucraniana passou horas sob sirenes e explosões. Famílias buscaram abrigo em estações de
metrô, e a cidade ficou coberta por fumaça densa. Ao menos 23 pessoas ficaram feridas naquele ataque.
Posições Contraditórias de Moscou e Washington
Enquanto a Ucrânia denuncia agressões em larga escala, o Ministério da Defesa da Rússia confirmou a ação, alegando que os alvos foram "infraestruturas aéreas militares". Já os
Estados Unidos, por meio do ex-presidente Donald Trump, expressaram frustração após uma conversa telefônica recente com Vladimir Putin, sem avanços diplomáticos. O Kremlin, por outro
lado, insiste que seus objetivos na Ucrânia seguem inalterados.
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