
Apesar das crescentes pressões judiciais e da possibilidade real de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) surpreendeu aliados ao indicar que não
pretende deixar o Brasil. O motivo, segundo fontes próximas ouvidas pelo portal Paparazzi Brasil, seria emocional: ele não quer se afastar de sua esposa, Michelle Bolsonaro.
Amor acima da estratégia política
A revelação, inicialmente veiculada por colunistas da imprensa nacional, aponta que Bolsonaro teria confidenciado a aliados que não suportaria viver longe da ex-primeira-dama, especialmente
diante da certeza de que ela não o acompanharia em uma eventual fuga internacional.
Essa decisão, embora de foro íntimo, tem consequências políticas sérias. Permanecer no país, mesmo sob risco de prisão, pode sinalizar uma tentativa de manter
a imagem de “mártir político” e de apelar futuramente por uma anistia — estratégia já ventilada por membros da oposição e aliados no Congresso.
STF: julgamento decisivo em setembro
O contexto jurídico que pressiona Bolsonaro é grave. Na noite de 14 de julho, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou suas alegações finais no processo que acusa
Bolsonaro e outros sete envolvidos no núcleo central da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O documento, de 517 páginas, foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Nele, o procurador-geral Paulo Gonet detalha os crimes atribuídos aos réus: tentativa de
golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União, entre outros.
A expectativa é de que o julgamento ocorra em setembro, o que aumenta a tensão nos bastidores da política nacional.
Fuga descartada... por enquanto
Embora Bolsonaro tenha deixado claro que prefere permanecer no Brasil, isso não significa que a possibilidade de fuga esteja completamente descartada. Segundo fontes do portal Paparazzi Brasil, aliados do ex-presidente seguem debatendo rotas alternativas de saída e estratégias de proteção, caso a situação piore rapidamente.
Entretanto, o ex-presidente se mostra, ao menos no discurso interno, disposto a encarar uma eventual condenação e prisão com a esperança de uma futura reversão judicial ou
perdão político. A figura de Michelle Bolsonaro, nesse cenário, surge não apenas como companheira, mas como símbolo de força e ancoragem emocional.
Michelle: figura cada vez mais central
Nos bastidores, o nome de Michelle Bolsonaro continua em alta. Líder do PL Mulher, ela tem mantido sua presença ativa nas redes sociais e em eventos religiosos. Com um discurso alinhado à
pauta conservadora, ela pode vir a ser uma peça-chave na sucessão política do bolsonarismo, sobretudo caso o marido fique inelegível ou encarcerado.
Fontes do portal Paparazzi Brasil apontam que Michelle tem sido aconselhada a manter distância institucional dos escândalos e processos envolvendo Bolsonaro. Sua
imagem, até aqui, permanece preservada — e isso pode ser decisivo para o futuro político do clã.
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Todas as fontes de informação foram verificadas pelo Portal Paparazzi Brasil.
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